15 de novembro de 2009

Sonhos premonitórios famosos


Olá galera!!!! esse texto conta um pouco sobre alguns sonhos premonitórios famosos que são muito interessantes.
Em Onirocrítica, escrito por Artemidoro, se relata o sonho recorrente de um comerciante de perfumes no qual ele se via sem nariz. Evidentemente, nada pior lhe poderia acontecer, em vista de sua atividade. Artemidoro informa que o sonho se repetiu três vezes durante certo tempo. A cada vez as consequências foram mais funestas para o sonhador. Após o primeiro sonho, seus negócios começaram a cair. Depois do segundo, arruinado nos negócios, ele acabou na prisão. Finalmente, conta Artemidoro, após o terceiro sonho, aconteceu-lhe a maior infelicidade: morreu.
Outro sonho premonitório famoso, também referido por Artemidoro em sua Onirocrítica e envolvendo um trocadilho, ocorreu durante o cerco da cidade de Tiro ( 332 a.C.), quando Alexandre, o Grande, sonhou que via um sátiro dançando e seu intérprete de sonhos decidiu que isso significava satyros, que se traduz por "Tiro é vossa", em grego antigo, o que acelerou a vitória de Alexandre. O caso ilustra a circunstância de os imperadores e reis mais importantes da Antigidade não dispensarem a figura de um intérprete de sonhos em sua corte.
Xerxes, o rei da Pérsia, pretendia iniciar uma expedição contra a Grécia em 483 a.C., mas recebeu dos seus conselheiros militares várias opiniões contrárias à campanha. Entretanto seus sonhos o encorajavam a prosseguir com os planos de operações militares. Xerxes então resolveu consultar Artaba­mus, seu velho e sábio intérprete de sonhos, que observou, de modo pertinente e sagaz, que quase sempre os quadros oníricos contêm aquilo que o homem normalmente já pensa e deseja no estado de vigília. Confiante em seus sonhos e na interpretação de seu oniromante, Xerxes empreendeu a expe­dição, que, por sinal, foi vitoriosa.
Um príncipe egípcio, que mais tarde se tornaria o faraó Tutmés IV, sonhou que o deus Sol lhe aparecia e mandava que libertasse sua imagem, a Esfinge, da areia que se acumu­lava sobre ela. Ao obedecer à ordem recebida em sonho Tutmés ascendeu ao trono do Egito.
Entretanto o mais famoso dos sonhos da Antiguidade, que nos legou a expressão "vacas magras e vacas gordas" como sím­bolo de penúria e abundância, é o do faraó do Egito, referido na Bíblia, no capítulo 41 do livro da Gênesis, que foi interpretado por José, filho de Jacó, que passou à História como José do Egito.
José começou a sonhar bem cedo. Ainda adolescente, com dezessete anos, conforme relata o capítulo 37 do livro da Gê­nesis, sonhou que atava feixes no campo, junto com seus irmãos, quando seu feixe se levantou e ficou em pé, e os feixes dos outros se inclinavam diante do seu. O sentido simbólico do sonho era tão claro que irritou seus irmãos mais velhos. Mas no sonho seguinte José viu o Sol, a Lua e onze estrelas a lhe prestar homenagens.
Furiosos, seus irmãos o prenderam numa cisterna sem água, vendendo-o mais tarde como escravo aos ismaelitas, que le­varam José para o Egito. Lá ele foi vendido a Potifar, oficial do faraó, que o mandou prender, instigado por intrigas de sua mulher, cujos avanços José rejeitara.

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